Cabocla - Uma Cenografia interiorana

 

As fases iniciais das filmagens de Cabocla desdobraram-se em uma fazenda situada em Santa Cruz, região oeste do Rio de Janeiro. Além disso, a equipe de produção explorou uma série de outras localidades, abrangendo desde Visconde de Mauá, que se estende na fronteira entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, até Bananal, no interior de São Paulo, e ainda alcançando Campinas, onde a estação ferroviária Carlos Gomes foi proeminentemente empregada como cenário central.


A estética visual da novela se apoiou primordialmente em dois esquemas de iluminação distintos: durante as cenas diurnas, uma sutil bruma com tonalidades azuladas envolvia a atmosfera, enquanto nas sequências noturnas, uma luz quente e contrastante foi habilmente empregada para intensificar a dramaticidade, desempenhando também o papel de simular a luminosidade das velas, uma vez que a eletricidade era escassa naquele período.


Com o propósito de materializar as ambientações desejadas, foi construída uma área total de dez mil metros quadrados em duas cidades cenográficas nas instalações da Central Globo de Produção (Projac), a fim de dar vida às gravações de Cabocla. A representação da fictícia Vila da Mata, que exalava um charme rústico e bucólico, com suas vias em terra e um ambiente repleto de verde, tomou inspiração de paisagens em Minas Gerais. Notavelmente, cerca de seis mil metros quadrados de gramado natural foram meticulosamente plantados nessa região. Na narrativa, Vila da Mata é localizada a uma hora de Pau d’Alho, e suas cercanias abrigam as fazendas dos influentes coronéis Boanerges (interpretado por Tony Ramos) e Justino (interpretado por Mauro Mendonça).







 

 

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